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Notícia publicada sexta-feira 18 março 2016

Campanha contra a poliomielite converte celulares antigos em vacina

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O Rotary Clube de Palmeira está participando da campanha de combate contra a poliomielite. A cada dois aparelhos celulares recolhidos (podem estar sem carregadores, com a tela quebrada e sem teclas, o que importa para a campanha é a arrecadação do aparelho), uma dose da vacina contra a doença será arrecadada.

A conversão de aparelhos celulares velhos por vacina será realizado por um grupo de empresários que irá adquirir estes aparelhos para reciclá-los e o valor será depositado no fundo do Rotary Internacional. As urnas de coleta estão disponíveis até o dia 2 de abril, na loja Palmcell e no supermercado Franco.

Segundo Miguel Vicente de Lima, presidente do Rotary Clube de Palmeira, a campanha, além do objetivo principal que é o combate a poliomielite através da arrecadação de aparelhos celulares velhos, possui como objetivo secundário o destino correto destes aparelhos velhos e que tanto prejudicam o meio ambiente.

Poliomielite

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, teve seu último diagnóstico no Brasil foi feito em 1990, mas segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) países como Afeganistão, Paquistão e Nigéria não possuem a doença erradicada e é por esse motivo que a vacinação se torna tão importante.

A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de quatro anos, também pode ocorrer em adultos.

O período de incubação da doença varia de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a doze dias. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas ou nenhum e estes são parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes às infecções respiratórias como gripe – febre e dor de garganta – ou infecções gastrintestinais como náusea, vômito, constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarréia.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. Em geral, a paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma assimétrica, ou seja, ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a perda da força muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido.