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Notícia publicada segunda-feira 12 fevereiro 2018

Campanha da Fraternidade 2018 incentiva o combate à violência

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A Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) traz como o tema da Campanha da Fraternidade 2018, “Fraternidade e superação da violência”, tendo como lema “Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8)”. Em 2017 um Projeto entre o G1, o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou, 1.195 mortes violentas em uma semana. Uma média de uma a cada oito minutos no país. São casos como de latrocínios, homicídios e feminicídios.

Segundo informações, a Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no país. Através da Campanha da Fraternidade desse ano, as iniciativas de superação da violência serão abordadas, além de despertar novas propostas com esse objetivo.

Esse tema já foi discutido na década de 80, período em que o país vivia a ditadura militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência. Em 1983 o tema da CF foi “Fraternidade e Violência” e em 2009 o tema apresentado abordou “Fraternidade e Segurança Pública”. A violência no Brasil cresceu assustadoramente nos últimos vinte anos

Mapear a violência

Com o tema “Fraternidade e superação da violência”, a CF 2018, além de mapear a violência, colocará também em evidência as iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas com esse objetivo. “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”, afirma padre Luís Fernando da Silva, secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“O lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”, finaliza padre Luís.