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Notícia publicada segunda-feira 29 agosto 2016

Padre Everton comemora seus dois anos de sacerdócio em Palmeira

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Dia 17 de agosto de 2014, uma data inesquecível e muito importante na vida do Padre Everton da Roza Lara. Nesse dia, pelas mãos de Dom Rafael Biernaski, no Santuário São José no bairro Capão Raso em Curitiba, Pe. Everton foi ordenado sacerdote e festejou dois anos da sua vocação em Palmeira.

Nascido em Foz do Iguaçu (PR), no dia 22 de outubro de 1984, Pe. Everton tem mais dois irmãos e atualmente os pais residem em Curitiba. De família católica, os três filhos e o marido acompanhavam a sua mãe nas missas e festas, teve uma infância e uma adolescência normal, “eu ainda não tinha ouvido o chamado de Deus”, disse. Ele é o primeiro religioso da família.

Já aos 13 anos, morando em Francisco Beltrão, ele viu na figura do padre Deoclezio, um padre diferente com cabelos compridos e parecido com o vocalista da banda do Engenheiros do Hawai, que celebrava missas animadas, era brincalhão, se dava bem com todas as faixas etárias, jogava futebol. “Eu me imaginei sendo padre, mas no estilo desse padre”. Mas, havia outro padre que era inspiração e modelo para o jovem Everton, o padre Zezinho já que na sua casa, todos ouviam as suas canções.

Com 15 anos foi para o Seminário Sagrado Coração de Jesus (Dehoniano) em Corupá – SC onde fez o Ensino Médio, e depois fez Filosofia em Brusque (SC). Com 19 anos decidiu sair do Seminário, porque queria trabalhar e namorar. Foi para Curitiba onde morou com os tios e se formou Técnico em Enfermagem, trabalhando em alguns hospitais e teve alguns relacionamentos, mas aos 24 anos, o chamado de Deus veio mais forte. “Eu me imaginava casado e com filhos, mas quando coloquei na balança, a vocação sacerdotal falou mais alto”.

Transferência

Foi ordenado diácono e depois sacerdote, Pe. Everton foi trabalhar na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus no Batel, onde permaneceu por um ano e meio. Em fevereiro deste ano, o arcebispo Dom José Antonio Peruzzo o transferiu para Palmeira já que o município necessitava de mais um padre. Pe. Everton disse que quando deixa uma paróquia que já conhece as pessoas e vai para a outra, sente falta, mas que foi muito bem acolhido pelos padres Osni e Anderson e pela comunidade local.  “A convivência é muito boa e minha vontade é ficar por alguns anos em Palmeira como vigário”.

Nas suas horas de lazer, ele gosta de estar com os amigos, de jogar futebol e assistir filmes e seriados de drama. Como ainda estamos no mês vocacional, o padre comentou que “as pessoas não devem ter medo de responder a Deus, não deve ter receio. O segredo da vida é seguir a vocação certa, essa é a receita da vida feliz”, finalizou o padre.