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Notícia publicada terça-feira 01 novembro 2016

Campanha Novembro Azul é realizada para prevenir o câncer de próstata

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Com a chegada do Novembro Azul, a conscientização contra o câncer de próstata e a discussão sobre meios de prevenção se tornam cada vez mais frequentes. De acordo com a Associação Saúde da Próstata, entre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata, destacam-se: idade superior a 65 anos, história familiar da doença, pertencer à etnia negra, sedentarismo, sobrepeso, obesidade e alimentação inadequada.

As escolhas saudáveis de alimentação fazem diferença na proteção contra o adoecimento, bem como, é claro, a prática de exercícios com regularidade. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a alimentação inadequada é a segunda causa do câncer e pode ser prevenida com atitudes simples. Caso a população adotasse uma alimentação saudável, aliada à prática regular de atividades físicas, mantendo o peso corporal adequado, aproximadamente um em cada três casos dos tipos de câncer mais comuns poderia ser evitado.

Alimentação saudável

Através de uma alimentação saudável, a nutricionista Denise Campos Amaral, afirma ser possível prevenir a doença, além de um melhor resultado no tratamento. “Algumas substâncias encontradas em alimentos podem ser consideradas protetores contra o câncer de próstata, como o licopeno, que é encontrado no tomate. Outros alimentos que protegem contra o câncer são os ácidos graxos não saturados de cadeia longa, encontrados em óleos de peixes, sobretudo o salmão, e os flavonóides e os isoflavonóides que existem na soja, frutas, legumes, chá e vegetais”, explica. Outro fator benéfico essencial apontado por ela está na exposição regular do paciente ao sol, pois a vitamina D é considerada inibidora da multiplicação de células cancerosas.

Por outro lado, alguns alimentos são considerados perigosos, como as carnes processadas, os alimentos industrializados e as bebidas alcoólicas. O consumo de alimentos e bebidas de alto teor calórico também devem ser evitados, pois promovem excesso de peso. “Durante o tratamento, o acompanhamento nutricional é essencial para visar à manutenção da qualidade de vida, contribuindo também para a minimização dos efeitos adversos do tratamento”, afirma Denise.