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Notícia publicada quarta-feira 13 abril 2016

Vacinação contra a gripe terá início no dia 25 de abril no Paraná

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A mudança na sazonalidade da gripe, sobretudo com o aumento no número de casos registrados em São Paulo, Estado vizinho do Paraná, fez com que o governo estadual antecipasse o início da campanha de vacinação contra a gripe. A decisão foi acompanhada pelos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com isso, a campanha na região Sul começa em 25 de abril, cinco dias antes do que no restante do país.

Neste ano, terão direito à vacina nas unidades de saúde: idosos (mais de 60 anos), crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, mulheres com pós-parto de até 45 dias (puérperas), doentes crônicos, profissionais de saúde, indígenas, trabalhadores e detentos do sistema prisional.

A meta é imunizar pelo menos 80% de todos os públicos-alvo da campanha, que totalizam 2,9 milhões de pessoas. A vacina que será aplicada na rede pública é eficaz contra os três tipos de vírus da gripe mais circulantes no país, o Influenza A (H1N1), o Influenza A (H3N2) e o Influenza B.

Somente neste ano, o Paraná já registra 92 casos confirmados de gripe. Destes, 69 foram causados pelo vírus Influenza A H1N1, responsável pela pandemia de gripe em 2009. Até o momento, o Estado contabiliza dois óbitos pela doença – um em Maringá e outro em São José dos Pinhais. Ambos de gestantes que não responderam bem ao tratamento.

Enfrentamento

O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, disse na terça-feira (12) que o Paraná está preparado para enfrentar um possível aumento no número de casos de gripe neste ano. Caputo afirmou que a rede pública de saúde tem estrutura, equipamentos, medicamentos e profissionais de saúde capacitados para dar reposta a esse tipo de situação.

A afirmação foi feita durante a abertura do 5º Seminário Estadual de Influenza e outras Doenças Respiratórias, que reuniu mais de 350 profissionais da saúde de todo o Estado. O objetivo foi discutir as estratégias que deverão ser adotadas pelas redes pública e privada, a fim de garantir assistência adequada, sobretudo nesta época do ano que registra maior circulação de vírus respiratórios.