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Notícia publicada domingo 25 setembro 2016

Vigilância Sanitária realiza mais uma coleta de água na cidade e área rural

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A Secretaria de Saúde de Palmeira, através da Vigilância Sanitária, realiza mensalmente a coleta de água na cidade e na área rural com o objetivo de identificar locais onde a água não está própria para o consumo humano. O Siságua (Sistema de informações de vigilância da qualidade da água para o consumo humano) é um programa de âmbito estadual atuante em todos os municípios, principalmente nas áreas rurais, onde geralmente não há sistema de abastecimento e tratamento pela Sanepar. Além de restaurantes e residências, escolas também fazem parte do roteiro de coletas da equipe sanitária.
Atualização
A coleta tem como principal objetivo manter atualizado o banco de dados estadual com as informações dos locais que possuem água em poços artesianos, minas, tanques, poços rasos, entre outras formas de captação e reserva. Isso porque, em muitos desses lugares, há também fossa não tratada. A coleta da amostra é feita pela Vigilância Sanitária e a análise, pela UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), que adota parâmetros para constatar três pontos principais: potabilidade, contaminação (que pode ser por sujeira ou coliformes) e turbidez. Se há contaminação por qualquer uma das duas formas, no ato da entrega do laudo técnico, a equipe da vigilância faz as orientações necessárias para que o proprietário do local solucione o problema, evitando doenças em seres humanos e animais que utilizam daquela fonte.
Segundo o enfermeiro da vigilância, Luiz Eduardo Wonsttret, “é muito importante as pessoas permitirem que a coleta seja feita, por questões de saúde e higiene, já que a maioria das pessoas utiliza dessa água para preparar alimentos e beber. Além de ser gratuita para a população, a análise propicia uma qualidade de vida maior”, explica Luiz.
Resultado
No mês de agosto, uma ação da equipe sanitária realizou coleta em CMEIs, na APAE e casas assistenciais da cidade e o resultado foi satisfatório: todos os locais apresentaram laudo de água potável. Para otimizar o trabalho e fazer com que nenhuma região fique sem atendimento, os profissionais desenvolvem mapas com as regiões mais próximas umas das outras. Além da água de fontes alternativas, como são denominados os locais de abastecimento que não provém da Sanepar, a equipe também realiza análise com a água tratada pela companhia de abastecimento, verificando também o nível de flúor. Vale ressaltar que nenhum morador ou comerciante é obrigado a permitir a coleta e a análise da água utilizada nessas fontes, mas é de suma importância que esse trabalho seja desenvolvido para garantir a saúde dos próprios cidadãos.