Policial

Notícia publicada segunda-feira 03 dezembro 2018

Três homens são presos por pesca predatória no Rio Iguaçu em Porto Amazonas

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No último domingo (2), por volta das 18 horas, à equipe da Polícia Militar de Porto Amazonas recebeu uma denúncia anônima de que três homens estariam realizando pesca predatória no Rio Iguaçu, no local conhecido como “Biquinha”.

Os policiais se deslocaram até o local e encontraram um acampamento montado em um dos quiosques que tem no local. Foi encontrada uma rede de aproximadamente 20 metros, e ainda uma caixa de isopor com aproximadamente 15 quilos de peixe de diversas espécies, entre elas corimba, bagre, cascudo, lambari entre outros. Os peixes e os equipamentos foram apreendidos, mas os responsáveis não foram localizados.

Já em patrulhamento pela cidade, nas proximidades da Rua Treze de Maio, a equipe localizou um veículo Gol de cor prata, com placas de Curitiba, que tinha três ocupantes e também transportava um bote inflável em cima do veículo. Os policiais fizeram vistoria e foi localizado no veículo mais de 30 quilos de peixes das mesmas espécies localizadas no acampamento, sacos com redes que mediram aproximadamente 55 metros, cinco tarrafas, motor elétrico e motor de popa. Os homens confirmaram aos policiais, serem os responsáveis pelo acampamento e ainda de terem gravado e aparecido em dois vídeos em que comemoraram a captura de diversos peixes no dia 25 de novembro. No final, o homem ainda mostra o grande número de peixes capturados e convida outros pescadores a se deslocar até Porto Amazonas para pescar. No outro vídeo, eles relatam que após demorar em fazer a vistoria nas redes, encontraram diversos peixes mutilados. Os homens foram presos, os peixes e os equipamentos foram encaminhados a Delegacia de Palmeira, para as providências cabíveis. Durante a ocorrência foi verificada que o condutor do veículo estava com a CNH cassada, tendo o documento sido recolhido. Os três receberam voz de prisão pelo crime de pesca predatória em período de defeso (piracema), contrariando a Portaria do IAP e instrução normativa do IBAMA. Eles ficaram presos até a manhã desta segunda-feira e após pagamento de fiança de R$ 1 mil de cada um e foram liberados. Sendo que um inquérito foi aberto e eles vão responder na justiça, devendo ainda pagar multa e sofrer algum tipo de condenação pertinente ao crime cometido.