Polí­tica

Notícia publicada quarta-feira 21 janeiro 2015

Deputado reabre debate sobre Região Metropolitana de Ponta Grossa

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O deputado estadual Plauto Miró (DEM) pretende mobilizar lideranças  regionais para reapresentar na Assembleia Legislativa o projeto que cria a Região Metropolitana de Ponta Grossa. Ele já conversou com o presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) e prefeito de Carambeí, Osmar Blum, sobre a situação. Recentemente o governador Beto Richa (PSDB) sancionou lei criando as regiões metropolitanas de Apucarana, Campo Mourão, Cascavel e Toledo. Como Ponta Grossa ficou de fora, o assunto voltou ao debate.

Em outras ocasiões, a criação da Região Metropolitana de Ponta Grossa esbarrou na falta de unanimidade. Alguns municípios dos Campos Gerais posicionaram-se contra  quando a proposta foi apresentada na Assembleia pelo próprio deputado. Desta forma, ela não vingou anteriormente. Palmeira era dos municípios integrantes da região quando da apresentação da primeira proposta e deve permanecer em caso de reapresentação do projeto.

Com mudanças da legislação federal, a criação de regiões metropolitanas permite angariar com mais facilidades alguns recursos, como para habitação. Os municípios podem planejar em conjunto o desenvolvimento econômico e social, saneamento básico, política de solo, transporte e sistema viário, aproveitamento dos recursos hídricos, entre outras ações. Financiamentos e empréstimos também podem ser obtidos em conjunto.

Porém, a questão é polêmica. Técnicos, urbanistas, planejadores urbanos apontam para pontos negativos. Alguns temem que a estrutura possa onerar mais os municípios. Outros sustentam que os municípios podem fazer tudo o que a região metropolitana legal faz, sem a necessidade de criação de um novo órgão.

Para Plauto, o papel de um deputado é encaminhar os anseios da população. “Se agora existe consenso, vamos criar a Região Metropolitana”, afirma. O deputado compromete-se, inclusive, solicitar que todos os deputados da região assinem em conjunto a proposta. “O importante é que todos se entendam e vamos buscar o melhor, sem onerar o contribuinte”, garantiu o primeiro secretário da Assembleia.