Polí­tica

Notícia publicada sexta-feira 15 janeiro 2016

Projeto de lei de vereador do PSB prevê Semana do Livro e da Biblioteca no município

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Para valorizar o principal instrumento de aprendizagem e de fundamental importância para o desenvolvimento da sociedade e crescimento intelectual das pessoas, o vereador Eliezer Borcoski (PSB) pretende que seja instituída em Palmeira a Semana do Livro e da Biblioteca. Ele apresentou projeto de lei neste sentido, que está em tramitação na Câmara Municipal, e espera que seja aprovado já nas primeiras sessões do Legislativo este ano para seguir à sanção do prefeito e ser transformado em lei.

Segundo o projeto, que está em análise pelas comissões permanentes da Câmara, a Semana do Livro e da Biblioteca deve ter suas atividades desenvolvidas no mês de outubro, quando se comemora o Dia Nacional do Livro. As várias ações promovidas na ocasião, além de incentivar o hábito da leitura e da escrita, também serviriam para democratizar o acesso ao livro e à leitura e a formar uma sociedade leitora no município, através de ampla divulgação das bibliotecas públicas.

O projeto de lei de autoria de Borcoski propõe que entre as atividades a serem desenvolvidas na Semana do Livro e da Biblioteca estejam a realização de feira de livros, concursos literários de romances, contos, teatro e poesia para estudantes, com premiação para estimular a produção literária, assim como a contação de histórias em rodas de leitura, teatro de fantoches, musicalização de livros e arrecadação de exemplares, além de outras a serem realizadas na cidade e no interior do município.

Formação cultural

Em um trecho de sua justificativa ao projeto, o vereador afirma que “hoje existem bibliotecas muito dinâmicas, que progridem cada vez mais com a própria ideia da ‘ciência da informação’ e, assim, precisamos trabalhar para que a biblioteca pública da nossa cidade torne-se um ambiente que ajude na formação da cultura do cidadão palmeirense”.

Borcoski argumenta, ainda, que a Biblioteca Pública Municipal não deve ser vista como um local que não oferece variedade de literatura nem materiais atualizados para pesquisa. “Ela deve ser um vínculo entre a tradição e a modernidade, precisando tornar-se um pólo de conhecimento, deixando de ser um armazém de livros”, defende o vereador.