Polí­tica

Notícia publicada segunda-feira 18 janeiro 2016

Vereador critica reajuste de subsídios e compara com piso salarial do magistério

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Comparar o valor reajustado dos subsídios dos vereadores de Palmeira com o valor do piso salarial do magistério foi a forma que o vereador José Aílton Vasco (PTN) encontrou para criticar o reajuste do próprio subsídio com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), aprovado no final do ano passado pela Câmara Municipal. Ele publicou sua manifestação em rede social, questionando o fato de o valor do subsídio dos vereadores  representar praticamente o dobro do valor do piso do magistério.

Na postagem feita no Facebook, Vasco pergunta se em Palmeira é melhor ser vereador ou professor, afirmando estar em dúvida sobre candidatura à reeleição para a Câmara Municipal este ano. Mesmo com o reajuste de 11,36% no piso salarial do magistério e de 10,97% nos subsídios dos vereadores, o valor do primeiro ficou em R$ 2.135,00 contra os R$ 4.235,67 que os vereadores terão como subsídio a partir deste mês de janeiro. Vasco alerta que este valor representa 98,4% a mais do que o piso salarial pago aos professores.

O vereador do PTN argumenta que se posicionou contrário o aumento do subsídio dos vereadores e que defendeu “com unha e dentes” para que o mesmo fosse equiparado ao piso salarial dos professores. “Mas fui vencido. Ou melhor, fomos vencidos”, escreveu ele na postagem que publicou no domingo (17), na qual anexou dois links para notícias veiculadas pela Gazeta de Palmeira sobre ambos os assuntos.

Defesa

Outros vereadores, durante a sessão realizada no dia 29 de dezembro, defenderam a aplicação do INPC para o reajuste dos subsídios. Entre argumentos de que o reajuste corrige os vencimentos como foi feito nos últimos três anos, que quem critica não tem informação sobre o assunto e que os vereadores são desrespeitados quando se trata de remuneração dos agentes políticos do município, o projeto de lei foi votado e aprovado por sete votos a favor e um contra.