Agrícola

Notícia publicada terça-feira 03 abril 2012

Compra de produtos da agricultura familiar terá mais recursos do Estado

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O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) terá mais R$ 7,672 milhões para a compra direta de produtos da agricultura familiar. O governador Beto Richa e o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Social, Luiz Cláudio Romanelli, assinaram na segunda-feira (2), no Palácio das Araucárias, em Curitiba, termo aditivo ao convênio com o programa. 
Os recursos complementam convênio assinado em 2010 e podem ser utilizados até 30 de junho deste ano. A medida vai beneficiar produtores rurais e comunidades carentes de 200 municípios, de todas as regiões do Estado. Os alimentos adquiridos pelo município devem ser destinados para entidades sócio-assistenciais.
O PAA é uma iniciativa do governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e funciona em parceria com os estados. Dados do ministério indicam que o Compra Direta avançou no Paraná. Em 2004 eram atendidos 33 municípios. No ano passado foram 274, o que representa 69% das cidades do Estado. Atualmente, são mais de 6.800 produtores beneficiados.
Para participar do Compra Direta, o agricultor familiar precisa estar enquadrado no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os trabalhadores rurais assentados, agroextrativistas, quilombolas, famílias atingidas por barragens e comunidades indígenas têm prioridade na execução do programa.
O teto estabelecido pelo PAA é de R$ 4,5 mil por ano por produtor. Além de garantir a compra de parte da produção do agricultor familiar, incentiva-o a investir na propriedade, aumentar e diversificar a produção de alimentos e a conquistar novos mercados para comercializá-los.
A partir de julho deste ano, o ministério passará a realizar o pagamento do benefício direto na conta do agricultor. A Secretaria de Trabalho ficará encarregada da gestão operacional do programa. São mais de 166 produtos adquiridos pelo governo, perecíveis e semi-perecíveis, orgânicos, verduras, legumes e alimentos industrializados (como geléias, compotas).