Destaques

Notícia publicada segunda-feira 29 julho 2013

Renda média da população de Palmeira aumentou mais de 113% em 20 anos

Gostou, compartilhe

A renda per capita média da população de Palmeira cresceu 113,73% nas últimas duas décadas, passando de R$ 341,10 em 1991 para R$ 542,16 em 2000 e R$ 729,05 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 58,94% no primeiro período e 34,47% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 15,73% em 1991 para 9,12% em 2000 e para 5,91% em 2010. Os dados constam do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.

A desigualdade, porém, aumentou, segundo o Índice de Gini passou de 0,58 em 1991 para 0,63 em 2000 e para 0,59 em 2010. Este índice é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

Os dados do ano de 2010 mostram que 20% da população mais rica do município detém 62,34% da renda, enquanto os 20% mais pobres ficam com apenas 2,67% da renda. A situação estava pior em 2000, quando os 20% mais ricos concentravam 67,12% da renda e os 20% mais pobres do município detinham 2,40%.

Causas

Uma das causas do aumento da renda média per capita no município foi o aumento do índice da população economicamente ativa. Em 2000, 64,43% da população com 18 anos ou mais estava ocupada, enquanto em 2010 o índice subiu para 67,57%.

A melhoria da renda aparece na redução do percentual de trabalhadores remunerados com salário mínimo, que caiu de 52,95% no ano 2000 para 27,74% no ano de 2010.

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 31,73% trabalhavam no setor agropecuário, 0,00% na indústria extrativa, 12,79% na indústria de transformação, 7,37% no setor de construção, 0,79% nos setores de utilidade pública, 11,18% no comércio e 33,33% no setor de serviços.