Polí­tica

Notícia publicada terça-feira 08 setembro 2015

AMCG decide por paralisação contra a crise nos municípios no próximo dia 21

Gostou, compartilhe

Os prefeitos da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) decidiram por acompanhar o ‘Dia de Protesto’ proposto pela Associação de Municípios do Paraná (AMP). No próximo dia 21 de setembro, as prefeituras dos 19 municípios associados estarão fechadas (exceto serviços essenciais) para denunciar a grave crise financeira enfrentada. “Estaremos brigando por uma causa comum. Em prol do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e pela série de dificuldades encontradas pelas Prefeituras”, explica o presidente da AMCG, e prefeito de Ipiranga, Roger Selski.

Em reunião realizada pela AMP na última terça-feira, todas as Associações regionais acenaram a adesão ao Dia de Protesto. A AMCG tomou a decisão após contar com a unanimidade entre os prefeitos. Até o dia 21, os prefeitos pretendem mostrar à população os números de suas Prefeituras, que estão com custos cada vez maiores e repasses cada vez menores.

Durante o encontro realizado em Telêmaco Borba na sexta-feira (4), os gestores citaram algumas das situações, como cortes de convênios, que prejudicam desde o programa de pedras irregulares para calçamento de ruas até as entregas de casas do ‘Minha casa Minha vida’, os valores defasados para construções de creches e escolas, os custos com o transporte escolar, saúde, entre outros. “Temos que mostrar nossa realidade”, disse o prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki. “Porque mesmo aqueles que não estão em uma situação tão ruim hoje, amanhã com certeza estarão”, disparou.

Os gestores da AMCG devem participar também da movimentação que ocorrerá em Curitiba no dia 21, com os prefeitos de todos os 399 municípios do Paraná, que deve acontecer no Plenarinho da Assembléia Legislativa.

Reivindicações

Para o protesto, a AMCG deve seguir a pauta de reivindicações proposta pela AMP, que quer a revisão pacto federativo; a prorrogação lei resíduos sólidos; impedir o governo federal de criar novos encargos aos municípios sem a garantia de manutenção; a garantia dos 2% de aumento FPM. Além disso, há outras questões, que preocupam a AMCG e seu presidente, como a participação da união, através Fundeb, para pagamento do piso salarial professores; a liberação restos a pagar e a correção da inflação dos valores repassados para programas federais.