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Política
Em primeira votação Câmara desaprova contas da Prefeitura de Palmeira do ano de 2006
Em sessão realizada na terça-feira (21), a Câmara Municipal de Palmeira aprovou, em primeira votação, o projeto de decreto legislativo que desaprova a prestação de contas da Prefeitura Municipal do ano de 2006. Foram sete votos pela desaprovação e dois pela aprovação das contas sob responsabilidade do ex-prefeito Altamir Sanson.
Na desaprovação das contas de 2005, em abril, a votação foi mais apertada, com cinco votos pela desaprovação e quatro pela aprovação. Agora os vereadores Arildo Zaleski e Domingos Everaldo Kuhn, curiosamente os dois eleitos pelo PSC, partido ao qual é filiado o ex-prefeito, votaram agora pela rejeição das contas de Sanson do ano de 2006.
Antes de votar, o vereador Domingos Everaldo Kuhn, na discussão do projeto, disse que votaria pela desaprovação das contas porque não houve nenhuma manifestação de defesa por parte do ex-prefeito. Assim, segundo argumentou, seguiria o que diz o parecer do Tribunal de Contas do estado do Paraná, que apontou irregularidades no processo de prestação de contas de 2006 e sugeriu a rejeição das mesmas.
Já o vereador Arildo Zaleski, que é membro da Comissão de Economia, Orçamento, Finanças e Fiscalização, assinou o parecer pela desaprovação e na votação manteve a posição apresentada pela comissão, que embasou o projeto de decreto legislativo que desaprova as contas de 2006 da Prefeitura de Palmeira.
Na sessão que acontece próximo dia 28, o projeto de decreto legislativo será colocado em segunda votação, em caráter final. Se for mantida a posição manifestada pelos vereadores na sessão de ontem, a prestação de contas de 2006 será considerada desaprovada em definitivo. Com isto, o ex-prefeito Altamir Sanson terá desaprovada a segunda prestação de contas em um período de menos de 30 dias. As contas de 2005 e de 2006 representam os dois primeiros anos do mandato de Sanson entre 2005 e 2008.
Com relação às prestações dos outros dois anos – 2007 e 2008 – o Tribunal de Contas já emitiu parecer pela irregularidade de ambas, o que pode levar à Câmara Municipal a também desaprová-las, o que significaria a rejeição das prestações de todos os quatro anos do mandato de Sanson.