O ex-prefeito de Palmeira, Mussoline Mansani, morreu na sexta-feira (23), às 13h30, em hospital em Curitiba. Ele tinha 75 anos de idade e havia passado por cirurgia na coluna vertebral.  Mansani foi prefeito de Palmeira por três mandatos. O primeiro deles entre 1983 e 1988. Depois, foi eleito em 1996, assumindo o cargo em 1997. Concorreu à reeleição em 2000, ganhando a confiança do eleitorado para um novo mandato, que terminou em 2004.

Além de ter sido eleito prefeito nas três oportunidades, na vida pública Mansani disputou a eleição para prefeito em 1992 e foi candidato a deputado estadual em 1990. Em 2008, tentou disputar a eleição municipal na condição de candidato a vice-prefeito, mas devido à desaprovações de contas da Prefeitura sob sua gestão, acabou sendo substituído na chapa na véspera da eleição.

No seu primeiro mandato como prefeito, Palmeira passou por uma grande transformação no aspecto urbanístico, com destaque para a construção do calçadão da rua Conceição. Também foi neste período que localidades do interior do município receberam benefícios como escolas, postos de saúde e sistemas de abastecimento de água. Investimentos em saneamento básico, como a ampliação da rede de esgotos na cidade foram outra marca de sua primeira administração.

Voltando à Prefeitura Municipal em 1997, o ex-prefeito teve como um dos principais investimentos a instalação do Distrito Industrial, que até hoje vem recebendo empresas e gerando empregos e impostos para o município. A instalação da unidade do Corpo de Bombeiros em Palmeira foi outra conquista significativa de sua segunda gestão.

Reeleito para o cargo em 2000. A terceira gestão de Mansani na Prefeitura de Palmeira foi marcada por problemas com o então Fundo Municipal de Previdência a
Mussoline Mansani era filho do também ex-prefeito Daniel Mansani. Casado com Maria Nazareth Cortes Mansani, era pai de duas filhas –: Ana Maria e Cláudia – e tinha dois netos. O velório do ex-prefeito foi realizado na Câmara Municipal e o sepultamento aconteceu na manhã de sábado (24), no Cemitério Municipal.Assistência Social, mais conhecido como “Fundão”, por falta de repasses das contribuições previdenciárias descontadas dos servidores.