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TC aprova prestação de contas do exercício de 2011 da Câmara Municipal de Palmeira
Pelo terceiro ano consecutivo as contas da Câmara Municipal de Palmeira são aprovadas pelo Tribunal de Contas (TC) e nos dois últimos anos, sem que tenham sido apontadas quaisquer irregularidades. A decisão aconteceu na quarta-feira (20), em primeira votação, na Sessão da 2ª Câmara do TC. Em virtude de irregularidades, contas anteriores a 2009 ainda esperam julgamento.
Na quarta-feira, os conselheiros do TC concluíram pela regularidade das contas do exercício 2011. A única ressalva apontada era condizente a uma data que não ficou visível em um dos documentos apresentados, mas que após reenviado pela Câmara Municipal, foram avaliados pela Diretoria do TC, juntamente com o Ministério Público do Tribunal, e não foi encontrado nada que comprometesse as contas.
Segundo a contadora da Casa, Giseli Gremski Vida, em 2009 o TCE apontou irregularidades, mas que foram sanadas com a documentação solicitada pelo Tribunal. Em 2010, as contas da Câmara foram aprovadas sem nenhuma irregularidade apontada, e em 2011 apenas uma ressalva, pois uma data do Diário Oficial do Município não ter ficado legível.
Transparência
De acordo com o ex-presidente da Câmara, Max Vida Santos (gestão 2011/2012), a notícia é muito boa, pois reafirma sua proposta de uma administração transparente da Câmara Municipal. Segundo ele, a mudança foi significativa nos últimos anos, com alterações no quadro técnico.
Para Ivano Cherobim, também ex-presidente da Casa, o fato das contas serem aprovadas novamente é o reflexo de uma Câmara organizada, em condições de prestar conta do uso do dinheiro público com transparência e com servidores qualificados, com conhecimento sobre a gestão pública.
O atual presidente da Casa, vereador Fabiano Cassanta avalia como benéfico o resultado do TCE-PR e afirma que a honestidade do gestor, como também o constante investimento no aprimoramento de pessoal técnico da Câmara dará suporte para que casos como aconteceram no passado não se repitam. “A aprovação das contas pelo TCE respalda o gestor de uma boa administração, mas pela falta do conhecimento contábil, o bom uso dos recursos pode não ser transmitido da maneira correta. Por isso, a necessidade de qualificação constante para os servidores da contabilidade da Câmara, que nos representam enquanto gestor, na prestação de contas enviada para o Tribunal”, disse Cassanta.