Destaques

Notícia publicada quarta-feira 14 março 2012

Vereadores criticam falta de transparência na prestação de contas de edições da Expo Palmeira

Gostou, compartilhe

A 5ª Expo Palmeira foi o tema tratado em pronunciamento do vereador Ivano Cherobim (PMDB) na tribuna da Câmara Municipal na sessão de terça-feira (13), destacando a falta de transparência na prestação de contas nas quatro edições anteriores do evento. O assunto, por sinal, motivou apartes de outros três vereadores, sempre com críticas à falta de prestação de contas e também a outras situações que envolvem a promoção, que este ano terá mais uma edição, entre os dias 5 e 8 de abril.

Cherobim, além do pronunciamento, apresentou requerimento no qual solicita da comissão organizadora da Expo Palmeira a previsão de gastos com o evento este ano. Ele lembrou que quando se planejava a primeira edição da Expo, em 2008, falava-se que não haveria ônus para a Prefeitura Municipal. No entanto, segundo ele, na prática não foi isto que aconteceu, pois em quatro edições, apesar de bonitas e bem organizadas, a despesa com recursos públicos foi enorme.

 

Além do mais, o vereador do PMDB disse que a maioria dos visitantes que vêm de fora são atraídos mais pelos shows musicais, que têm apelo popular e entrada gratuita, do que pela exposição e comercialização de produtos do município. Outro ponto criticado por Cherobim foi o incentivo ao consumo de bebidas alcoólicas, citando o grande número e a posição destacada de barracas que vendem uma bebida chamada “capeta”.

Apartes

 O primeiro a pedir aparte à fala do vereador do PMDB foi o vereador Pastor Anselmo (PSD) que sugeriu às igrejas do município que instalem na Expo Palmeira a “barraca de Deus”, para se contrapor à do “capeta”. Ele também disse que a administração municipal deveria, a partir deste ano, prestar contas do evento de forma transparente.

Quanto à transparência na prestação de contas da Expo Palmeira, o vereador Sérgio Belich (DEM) afirmou que desde a primeira edição do evento tem cobrado a prestação de contas, mas que isso nunca aconteceu. Belich disse que dinheiro do evento foi parar em contas bancárias particulares, baseado em indícios levantados pela Comissão Especial de Inquérito que preside e que investiga a origem de recursos que foram usados de forma suspeita pelo secretário de Educação, Cultura e Esporte, Rogério Schnell.

O vereador Mário Wieczorek (PP), por sua vez, fez um alerta quanto à segurança dos usuários do parque de diversões. Ele disse que no ano passado o parque funcionou sem autorização do Corpo de Bombeiros e lembrou que vários acidentes em brinquedos de espaços do gênero têm sido registrados em todo o Brasil.