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Copel antecipa obras e vai entregar 5 novas subestações em 2024
Com a execução de obras em todo o Paraná, a Copel terminou o primeiro semestre de 2024 com investimentos que fortalecem a infraestrutura elétrica de todas as regiões do estado. Nos últimos seis meses, a companhia concluiu a construção de uma nova subestação, em Francisco Beltrão, e a ampliação de outras cinco, construiu 2.435 km de redes rurais pelo programa Paraná Trifásico e instalou 194 mil medidores pelo programa Rede Elétrica Inteligente.
“Estamos empenhados em transformar nossos investimentos em infraestrutura de qualidade, que dê cada vez mais o suporte necessário para o Paraná continuar a crescer em níveis recordes”, ressalta o presidente da Copel, Daniel Slaviero. Ele explica que o plano de investimentos da companhia combina o que há de mais moderno em redes e automação com uma ampla cobertura de todas as regiões do estado. “São R$ 2,1 bilhões em 2024 somente em distribuição de energia, o maior montante de nossa história.”
Em ritmo acelerado, os investimentos possibilitarão antecipar a entrega de duas subestações que estavam previstas para 2025, mas serão concluídas até o final de 2024: as unidades Barão de Capanema, no Sudoeste, e Piraí do Sul, no Centro-Sul, ambas de 138 mil volts. Em Capanema, a empresa já concluiu 75% das obras do novo empreendimento. A unidade totaliza R$ 59,9 milhões em investimentos e vai contribuir para melhorar a qualidade e segurança no fornecimento de energia em toda a região.
Em Piraí do Sul, 94% das obras da nova subestação foram concluídas. A unidade totaliza R$ 44,4 milhões em investimentos e se soma à subestação Léa Martins, em Ponta Grossa – concluída em dezembro de 2023 e em operação desde janeiro deste ano – para ampliar a capacidade de distribuição de energia no Centro-Sul.
Além delas, em Francisco Beltrão, a companhia energizou, no final de maio, a nova subestação Petrópolis, que recebeu R$ 39,5 milhões em investimentos e opera em 138 mil volts, duplicando a capacidade de distribuição de energia ao município.
No total, a companhia está construindo, em todo o Estado, 20 novas subestações que devem ser entregues nos próximos anos. Dessas, cinco serão concluídas em 2024. Além da unidade energizada no Sudoeste e das duas que serão antecipadas, a empresa vai colocar em operação, ainda em 2024, as subestações Morangueira, em Maringá, que está 95% concluída, e São Miguel do Iguaçu, no município homônimo, onde 93% das obras já foram realizadas. Ambas as unidades vão operar em 138 mil volts e somam, nesta ordem, R$ 44 milhões e 33,1 milhões em investimentos.
Ampliação de subestações
Paralelamente, o programa de investimentos da companhia avança a passos largos com relação às ampliações de subestações já em operação. Até final do primeiro semestre, foram concluídos os trabalhos de instalação de novos transformadores, que duplicam o fornecimento de energia, em cinco subestações: São Cristóvão (Cascavel), Semíramis (Londrina), Jardim Alvorada (Maringá), e Chopinzinho, que operam em 138 mil volts; e na unidade de Ampére, que opera em 34,5 mil volts.
Até o final do ano, serão concluídas obras de ampliação de outras 16 unidades – sete delas de 138 mil volts e nove de 34,5 mil volts. Na subestação Faxinal, 94% das obras foram concluídas e, na unidade de Prudentópolis, 79% dos trabalhos foram realizados.
Em cinco empreendimentos o trabalho foi antecipado e as ampliações, que estavam previstas para serem concluídas em 2025, serão entregues ainda neste ano: nas subestações Londrina, Pinheiros (em Cascavel), Francisco Beltrão, Apucarana, e Maringá – todas de 138 mil volts. Conforme o cronograma, a ampliação de nove subestações de 34,5 mil volts também será finalizada em 2024: em Mandirituba, Moreira Sales, Cruz Machado, Mauá da Serra, Contenda, Carlópolis, Roncador, Jussara e Witmarsum.
Linhas de distribuição
Entre janeiro e junho, a Copel finalizou dois novos trechos de linhas de distribuição: uma para conectar à rede a subestação Petrópolis, de Francisco Beltrão, e outra para interligar as subestações Curitiba-Norte e Tunas do Paraná. Recentemente, foi concluída a construção de outras duas linhas entre as subestações Irati e Irati Norte, no Centro-Sul, e Barão de Capanema, Capitão Leônidas Marques e Realeza, na divisa das regiões Oeste e Sudoeste.
Até o final do ano, serão entregues as obras de construção de outras cinco linhas, conectando subestações na Lapa, entre Irati e Rio Azul, entre Irati e Prudentópolis, entre Irati e Imbituva, e em Piraí do Sul.
O superintendente de engenharia de expansão da Copel, Edison Ribeiro da Silva, ressalta que a construção de subestações e linhas é essencial porque elas ampliam a capacidade da rede para distribuir energia à população. “As subestações se conectam entre si pelas linhas de alta tensão, o que muitas vezes permite formar um anel elétrico, um conjunto de subestações ligadas em rede que funcionam como reforço umas das outras. Assim, se uma delas apresenta um problema, as outras podem garantir o fornecimento de energia.”
Paraná Trifásico
Nos primeiros seis meses de 2024, a Copel construiu 2.435 km de redes pelo Paraná Trifásico. Com isso, o programa já chega a 17.435 km de redes trifásicas em todo o estado, quase 70% do total de 25 mil km que o programa está construindo. Até o final do ano, a meta é chegar a 20 mil km.
Com o Paraná Trifásico, a companhia aplica o que há de mais moderno em redes rurais para fortalecer a infraestrutura elétrica e proporcionar segurança energética ao estado. Pelo programa, toda a espinha dorsal da rede de distribuição no campo está sendo trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica existente. Com isso, o programa proporciona o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao que até hoje era pago.
Rede Elétrica Inteligente
A companhia também instalou, neste ano, 194 mil medidores inteligentes pelo Rede Elétrica Inteligente. Desde o seu início, o programa, que recentemente chegou à região Oeste do Paraná, já viabilizou a substituição de 809 mil medidores em 103 municípios. Até o final de 2024, a previsão é chegar a um milhão de medidores instalados.
Maior programa de smart grids do Brasil, o Rede Elétrica Inteligente está promovendo uma automatização sem precedentes na rede do Estado. A tecnologia reduz o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos ao sistema.
Além disso, torna possível a leitura de consumo à distância e permite que o cliente tenha autonomia para monitorar seu consumo de energia em tempo real, entre outros benefícios. Com a Rede Elétrica Inteligente, a leitura do consumo será online, e os clientes poderão acompanhá-la no telefone celular, em tempo real, por meio do aplicativo da Copel.
Foto: Copel