Reunião realizada na superintendência regional de Ponta Grossa do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), na última sexta-feira (9), teve a presença do prefeito de Palmeira, Edir Havrcehaki (PSC), de sete vereadores, do diretor presidente da concessionária Caminhos do Paraná, Ruy Sérgio Giublin, do inspetor da Policia Rodoviária Federal (PRF), Denilson Cruz, do engenheiro Marcos Maia, responsável pelo trecho da BR 277 pelo DER, e do engenheiro Sandro Torre, da Construtora Campos Gerais, empresa responsável por executar as obras da concessionária de pedágio. Ronaldo Ristow representou a comunidade da localidade de Quero-Quero. O encontro foi uma reivindicação dos vereadores para a Caminhos do Paraná, com o objetivo de buscar soluções para o acesso á localidade, local que foi palco de acidente com vítima fatal no último sábado de abril. O presidente da Caminhos do Paraná disse que por mais que tenha o direito de concessão da rodovia a empresa não tem poder de polícia, para colocar por conta própria um radar no acesso à localidade. Da mesma maneira, relatou que além do fato de modificações neste ponto da BR 277 não estarem previstos em contrato com o Governo do Estado, há um impedimento que seja feito qualquer modificação na estrutura sem a autorização do DER. “A Caminhos do Paraná arrecada e executa, executa o que está previsto. Mesmo assim, se não está previsto, mas tenhamos condição de ajudar, vamos ajudar. Por isso a importância dessa reunião, para que pensemos juntos em uma solução”, disse Giublin. Ao final da reunião, o presidente da concessionária pediu o prazo de 15 dias para estudar se as soluções discutidas em reunião são a melhor saída para o caso, para então dar um retorno para os vereadores e à sociedade. Os vereadores Pastor Anselmo (PSD) e Fabiano Cassanta (PR) explicaram na reunião sobre as dificuldades vividas pelos os moradores de Quero-Quero em virtude de não existir um recuo adequado para atravessar a rodovia para o acesso à localidade. “Onde deveria ser um recuo, é a terceira faixa, tornando muito perigoso atravessar em direção à localidade, ocasionando os acidentes. O ideal é que tivesse um acostamento ou um radar, para que o motorista pare e tenha condições de transpor a via com segurança”, disse Cassanta. O inspetor da PRF comentou que, atualmente, qualquer uma das maneiras possíveis de fazer a conversão para o acesso à localidade está errada, pelo fato de não ter um acostamento adequado. Além disso, Cruz admite que este é apenas um dos motivos que oferece risco, considerando também a falta de respeito à sinalização, pelo excesso de velocidade. “Esses cruzamentos de nível são todos perigosos, principalmente em entradas de comunidades”, ressaltou o representante da PRF. Segundo Torre, pela posição da pista, um simples recuo dificultaria a visão do motorista, se tornando tão perigoso quanto por não ter visibilidade de retrovisor. “Para ser eficiente, a rotatória teria que ser feita cerca de 200 metros adiante da entrada da localidade, sendo necessária uma marginal para o

acesso a comunidade”, explica o engenheiro, que acredita que além da mudança do local de conversão, seja interessante a instalação de radar, como também, que a prefeitura melhore a iluminação do acesso ao Quero-Quero. Ministério Público O presidente da Câmara entregou ao presidente da Caminhos do Paraná um ofício do Ministério Público de Palmeira, assinado pelo promotor Antonio Carlos Nervino, reforçando as solicitações de medidas que previnam acidentes no acesso a localidade, como também um ofício assinado por todos os vereadores solicitando que seja instalado um radar ou, se for o caso, que sejam efetuadas modificações neste trecho da pista. Tanto o DER quanto a PRF receberam também um ofício semelhante para que, em conjunto, encontrem uma solução para o problema.