Policial

Notícia publicada quinta-feira 29 setembro 2011

Menino de 12 anos é morto a pauladas por jovem de 16

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O corpo do menino Hércules Julião Santos, 12 anos, que estava desaparecido desde o último domingo (25), foi encontrado na terça-feira (27) por moradores do bairro Rocio 2, próximo ao do local onde o menino morava. Hércules teria sido morto a pauladas por outro menor, E.K.L., 16 anos, segundo apurou a investigação da Polícia Civil de Palmeira.

O pai de Hércules procurou a Delegacia de Polícia na terça-feira à tarde para prestar queixa do desaparecimento do filho. Ele informou que o menino passava muitas horas fora de casa e até mesmo dia, e que o mesmo era usuário de drogas. Porém, boatos de que seu filho teria sido morto o fizeram procurar a polícia. Assim, a equipe liderada pelo delegado Rodrigo da Silva Cruz, com os investigadores Marcos e Charles, esteve no bairro fazendo diligências, a fim de elucidar o caso.

Ainda na terça-feira, ao final da tarde, vizinhos da família avisaram a polícia que tinham encontrado o corpo do menino, que estava com a cabeça esfacelada pelos golpes que sofreu. Através de um primeiro nome, a polícia chegou até o segundo nome, menor de 16 anos que era suspeito de ter matado Hércules. O menor, ao ser abordado, não hesitou em confessar, dizendo que teria matado o menino porque a vítima teria roubado dele a quantia de R$ 3.700,00, valor que a polícia suspeita ser produto de crime. O autor, que confessou o crime com naturalidade, disse não ter se arrependido do que fez.

Golpes

Ao contar para a polícia que matou por causa do dinheiro, E.K.L. detalhou a forma como agiu. Segundo afirmou, os dois estavam nesse matagal e, ao indagar o menor pelo suposto roubo do dinheiro, este teria confessado. Neste momento, de posse de um porrete, desferiu quatro golpes na cabeça de Hércules. Na sequência, carregou o corpo da vítima já desfalecida um pouco mais adiante e desferiu mais 10 golpes com o porrete na cabeça da vítima, que ficou desfigurada. O menor de 16 anos disse que ficou com as roupas sujas de sangue e, por isso, teria ateado fogo nas roupas manchadas.

O jovem acompanhou a polícia ao local onde cometeu o ato, falando com clareza e tranqüilidade, segundo os policiais. Ele foi ouvido pela polícia e liberado em seguida, mas deve responder pelo que fez, podendo, inclusive, cumprir medida sócio-educativa por três anos, dependendo da decisão da Justiça.


Porrete utilizado pelo menor de 16 anos.


Local onde o corpo foi encontrado.


Fogueira onde foi queimada as roupas.