O atual prefeito Palmeira Edir Havrechaki (PSC), foi reeleito com 53,97 %, conquistando 10.459 votos. Já Giovatan de Souza Bueno (PSD), obteve 46,03 %, obtendo 8.919. Edir Havrechaki venceu Giovatan por de 1.540 votos, sendo a diferença 7,94% entre os dois candidatos.

Na votação, dos 26.308 eleitores cadastrados e aptos a votar, compareceram 22.038 eleitores, um percentual 83,77%, tendo como votos válidos a serem computados para os candidatos um total de 19.378, ou seja 87,93%. A abstenção foi de 4.270 eleitores, sendo 16,23%, votos brancos foram 978, 4,44% e nulos teve 1.682 votos, 7,63%.

O prefeito Edir Havrechaki (PSC), e o vice-prefeito Marcos Levandoski (PT), vão governar o município por mais quatro anos. Edir em sua entrevista ao jornal antes da eleição comentou que, “mesmo sendo reeleitos, eu e Marcos, a partir de 2017 iniciamos uma nova administração em Palmeira”.

A eleição  que aconteceu  no domingo foi uma eleição atípica em vários aspectos, como o tempo reduzido da campanha, o limite de gastos imposto aos candidatos, porém o que mais mudou nesse pleito foi o fato de ser uma eleição polarizada entre dois candidatos, o que não se via há muitos anos em Palmeira. O momento político que vivemos também não ajudou, tanto que o número de abstenção foi alto, 16,23% não compareceram para votar.

A eleição que para o candidato Edir Havrechaki que concorria à reeleição, parecia tranquila segundo duas rodadas de pesquisas realizadas, acabou não se confirmando, tendo sido uma disputa que frustrou a expectativa do candidato Edir, que esperava vencer na cidade e ter uma disputa mais acirrada no interior, o que acabou não acontecendo, pois, Edir perdeu na maioria das urnas da cidade e venceu na maioria das urnas do interior do município invertendo o que previa a coordenação de campanha.

A comemoração só veio lá pelas 18h30 horas, quando pelas contas das seções eleitorais que faltavam ser apuradas e a quantia de votos delas, o candidato Giovatan já não alcançaria mais Edir Havrechaki.

Tranquilidade

Tanto para a Juíza da 13ª zona eleitoral de Palmeira, Cláudia Sanine Ponich Bosco como para o promotor de Justiça Antonio Carlos Nervino, a eleição transcorreu bem, sem nenhum incidente relevante. Para o chefe do Cartório Eleitoral Adilson Severino da Silva, a eleição também foi tranquila, apenas duas urnas precisaram ser trocada, uma em Água Clara e outra na Vilinha.

Vereadores

Na Câmara Municipal, dos 9 vereadores, seis foram reeleitos, sendo que três novos vereadores vão assumir uma vaga no legislativo municipal, uma renovação de apenas 33%. Um dos novos vereadores é filho do ex-prefeito Altamir Sanson, Denis Sanson que foi eleito pelo PSDC, e entra na câmara como oposição. Ele foi secretário de Cultura e Esportes na atual gestão de Edir Havrechaki. Outro vereador eleito é Marcos Ribas (PSDB), foi secretário de Obras e Infraestrutura também na gestão do atual prefeito e Gilmar Costa (PSL), que é suplente e acabou assumindo como vereador, por duas ocasiões na atual legislatura. Em 2014, no período de 15 de abril a 14 de agosto no lugar do vereador Rogério Czelusniak (PTB), que pediu licença por motivo de saúde, já em 2015, de 06 de outubro a 22 de dezembro no lugar do vereador Fabiano Bishop Cassanta (PR), em licença por motivos pessoais.

O vereador mais votado nessa eleição foi João Alberto Gaiola (PDT), com 1.302 votos, o mais votado na história da Câmara Municipal de Palmeira. Em segundo lugar ficou Denis Sanson (PSDC), com 1.120 votos, em terceiro Marcos Ribas (PSDB) com 996, em quarto Rogério Czelusniak (PTB), 875, em quinto Pastor Anselmo (PP), com 764, em sexto lugar o atual presidente da Câmara, Domingos Everaldo Kuhn (PSC), com 735, em sétimo ficou Gilmar Costa (PSL), com 733, em oitavo Arildo Zaleski (PSC), 700 votos, e a nona vaga ficou com João Savi (PDT), com 630 votos. Para a nova legislatura de 2017 a 2020, mais uma vez não teremos nenhuma mulher ocupando o cargo de vereadora.